Check out
as diferenças entre switches e como é possível elevar a conectividade
industrial com alta performance. Boa leitura!
À medida que
a transformação digital avança em todos os setores, a necessidade de uma
comunicação eficiente, segura e confiável entre dispositivos e sistemas nas
operações vem se tornando cada vez mais importante. Nesse cenário, os
switches se destacam como componentes indispensáveis, especialmente em
ambientes industriais, onde a robustez e a capacidade de gerenciar redes
complexas são fundamentais.
Mas
afinal, o que são switches?
Switches são
dispositivos que conectam diferentes equipamentos dentro de uma rede,
permitindo a troca de dados e comunicação entre dispositivos. Eles desempenham
um papel vital na transmissão de informações, encaminhando dados de maneira
eficiente e segura entre os diversos pontos da rede. Embora sejam fundamentais
tanto em redes de TI quanto em redes industriais, as características e
aplicações diferem nos dois contextos.
Os switches
operam predominantemente na camada 2 do modelo OSI (Open System
Interconnection), conhecida como camada de enlace.
Essa camada
é responsável por transferir dados de um nó para outro sem erros, utilizando a
camada física. A camada física, sendo a base do Modelo OSI, cuida da
comunicação direta entre dispositivos, transmitindo e recebendo fluxos de bits
brutos através de meios físicos.
A camada
física engloba toda a infraestrutura necessária para a transmissão, como cabos
Ethernet, fibra óptica e interfaces mecânicas. Ela é fundamental para
transportar os sinais que servem de suporte para as camadas superiores,
assegurando a conexão física necessária para a comunicação de dados na rede.
Enquanto
isso, a camada de enlace gerencia o fluxo da transmissão, detectando e
corrigindo erros, garantindo que as informações sejam entregues de forma
confiável. Dessa maneira, ela permite que as camadas superiores prossigam com a
transmissão dos dados já validados, assegurando a integridade da comunicação.
O modelo OSI
padroniza a criação de redes de comunicação entre dispositivos e máquinas que utilizam
diferentes tecnologias de hardware e
software, segmentando as funções de comunicação de rede
em sete camadas distintas.
Essa
flexibilidade permite a integração de redes de curta, média e longa distância, garantindo
uma conexão eficiente e segura de equipamentos em diversas situações,
independentemente da tecnologia subjacente.
Além dos
switches que operam na camada 2, existem switches inteligentes que também atuam
na camada 3, conhecida como camada de rede. Esses switches combinam as funções
tradicionais de comutação com capacidade de roteamento, permitindo decisões
baseadas em endereços IP. A camada de rede é responsável por controlar a
operação da sub-rede e determinar o caminho físico que os dados devem seguir,
com base nas condições da rede, na prioridade dos serviços, e em outros fatores
relevantes. Essas funcionalidades permitem o endereçamento dos dispositivos na
rede, definindo quais rotas as informações devem percorrer para alcançar seu
destino, e garantindo a eficiência e a precisão na transmissão dos dados.
Como os
dados são processados no Modelo OSI?
Cada camada
opera de maneira independente e conhece apenas as interfaces necessárias para
comunicar-se com as camadas diretamente acima e abaixo dela. Esse encadeamento
de camadas e protocolos possibilita o envio de comunicações de dados complexas
de uma aplicação de alto nível para outra, seguindo o seguinte processo:
Etapa 1: a camada de aplicação do remetente
inicia o processo, transmitindo os dados para a camada inferior.
Etapa 2: cada camada adiciona seus próprios
cabeçalhos e endereços aos dados conforme eles descem pelas camadas.
Etapa 3: os dados são transmitidos através do
meio físico após passarem por todas as outras camadas.
Etapa 4: na extremidade receptora, os dados
são processados por cada camada conforme os cabeçalhos pertinentes a esse
nível.
Etapa 5: finalmente, os dados sobem pelas
camadas da extremidade receptora, sendo descompactados até que a aplicação
destino possa recebê-los e interpretá-los.
E quais
são as principais diferenças entre switches industriais e de TI?
Switches
industriais são projetados para operar em condições adversas, como temperaturas
extremas, umidade, poeira e vibrações, típicas de fábricas e plantas
industriais. Construídos para serem robustos, esses switches possuem diferentes
graus de proteção, garantindo uma operação contínua mesmo em ambientes hostis, e
também oferecem funções avançadas de gerenciamento, como VLANs, QoS (Quality of
Service) e recurso de alimentação via PoE (Power over Ethernet), proporcionando
controle preciso e eficiência na transmissão de dados em redes críticas.
Por outro
lado, os switches de TI, amplamente utilizados em escritórios e data centers,
são projetados para oferecer alta velocidade e suportar grandes volumes de
tráfego em ambientes controlados. Embora desempenhem um papel crucial em redes
corporativas, eles não são construídos para suportar condições severas. Em
contraste com os switches industriais, que priorizam a robustez, os switches de
TI focam na eficiência e na capacidade de lidar com grandes quantidades de
dados em infraestruturas estáveis e previsíveis.
Leia nosso artigo completo sobre switches industriais aqui
Benefícios
dos switches na conectividade industrial:
A adoção de
switches industriais, como a Série Connect da Altus, traz diversos
benefícios para redes de comunicação em ambientes industriais:
- Robustez e durabilidade: Com design compacto e grau de
proteção IP30, os switches da Série Connect operam eficientemente em
condições extremas, como subestações de energia e plantas industriais, sem
comprometer o desempenho da rede. - Gerenciamento avançado: Recursos como anti-looping,
anti-ping, QoS e suporte a VLANs permitem um controle rigoroso da rede,
assegurando segurança, segmentação e eficiência no tráfego de dados. - Convergência e automação: Nossos switches facilitam a
integração entre redes de Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia da
Automação (TA), criando uma infraestrutura unificada que apoia a conectividade
com dispositivos IoT. - Facilidade de instalação e flexibilidade: A Série Connect oferece
instalação simplificada e grande flexibilidade, adaptando-se a diversas
aplicações industriais, desde redes de controle de automação até sistemas
de vigilância.
Com a Série
Connect, a Altus oferece uma solução confiável, segura e robusta, ideal para
maximizar a produtividade, assegurar a continuidade operacional nas mais
diversas aplicações e garantir que as redes de comunicação estejam preparadas
para enfrentar os desafios da indústria.
Confira mais detalhes da Série Connect em nosso site